domingo, 5 de dezembro de 2010

2001: Popstars
O programa Popstars, apresentado no SBT de 25 de novembro de 2001 a maio de 2002, acompanhou desde o começo a formação de um grupo feminino pop no Brasil. Milhares de meninas tiveram a chance de mostrar seus talentos com o objetivo de realizar o sonho de ser uma Popstar. Em 20 capítulos, candidatas de 18 a 25 anos foram avaliadas pelos jurados Rick Bonadio,[1] Alexandre Schiavo, Iara Negrete, Ivan Santos e Liminha, passando por sucessivos testes eliminatórios, onde eram avaliadas as afinações, o ritmo, a desenvoltura em frente às câmeras, o carisma, o talento para a dança, etc.
Das 30 mil candidatas que se inscreveram, 6 mil foram selecionadas para a primeira fase eliminatória, no sambódromo de SP onde fizeram avaliação de canto. Para a segunda fase foram convocadas 2 mil garotas. Nas fases seguintes os jurados se tornaram cada vez mais exigentes, selecionando apenas as jovens que realmente tinham condições de enfrentar a carreira de popstar. Após 5 fases eliminatórias, apenas 8 meninas foram classificadas para a etapa final na casa das Popstars.
Depois de 6 fases eliminatórias, o grupo brasileiro foi finalmente definido, restando 5 cantoras. Sendo elas: Patrícia Lissa, Aline Wirley, Fantine Thó, Karin Hils e Luciana Andrade. O nome escolhido para o grupo foi Rouge, que em francês significa vermelho. O Rouge foi o grupo formado no programa Popstars mais bem sucedido no mundo, assim como no Brasil. O programa já fez sucesso em 16 países. Em alguns lugares, o programa já está em sua 3º edição, como é o caso da Austrália.
O Popstars surgiu na Austrália[3] e já formou grupos pop na Alemanha, Argentina, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos,[3] França, Holanda, Inglaterra,[3] Itália, Noruega, Nova Zelândia, Portugal e Suécia.

[editar] 2002: Primeiro álbum

Após o reality show,a banda assinou o contrato com a Sony Music e a RGB Entertainment (produtora internacional, criadora do Popstars) que apostavam alto na banda e distribuiram cerca de 150 mil cópias do primeiro trabalho nas lojas já na primera remessa.[1] O disco, que tem como título somente o nome da banda, chegou à marca de 750 mil cópias vendidas em apenas dois meses de vendas.[3] Sua primeira música de trabalho foi "Não Dá pra Resistir"[4] seguida por "Ragatanga", que virou um megahit instantâneo, mesmo com sua letra ininteligível. Após cinco meses, o álbum já havia vendido mais de um milhão de cópias.[5] O CD tinha 14 faixas, sendo a maioria delas de autoria do produtor Rick Bonadio.[6] Na sequência, o grupo emplacou uma série de hits nas rádios brasileiras, incluindo "Beijo Molhado", "Hoje Eu Sei" e "Olha Só". O álbum ainda conta com a participação do grupo KLB na faixa "Nunca Deixe de Sonhar".
Em 2003, foi lançada uma versão remixada do álbum Rouge intitulada Rouge Remixes. A coletânea vendeu 150 mil cópias.

[editar] 2003: C’est la Vie

C’est la Vie, o segundo álbum de estúdio da banda, vendeu 100 mil cópias apenas na primeira semana, e a música "Brilha la Luna" esteve entre as mais tocadas nas rádios de todo o Brasil. O disco mistura baladas adocicadas com a música pop, além de mesclar com a dança zouk.[7] Segundo as integrantes da banda, o primeirdo CD já estava pronto para a banda que ganhasse o concurso, já no segundo álbum, elas participaram do processo de produção e introduziram suas composições ao trabalho. A exemplo fica a canção "Um Anjo Veio Me Falar", composta pelas cinco integrantes.[8] Também foram lançados como single as canções "Vem Cair na Zueira" e "C'est la Vie", que atingiram o Top 20 no Brasil, Argentina, Portugal e Angola.
Também fez parte do processo de produção a mudança de visual das cinco garotas, que passaram a usar roupas bem mais modernas e com temática de "super-heroínas", assim como os cabelos e a maquiagem. Fantine comentou: “Nosso visual está mais forte e nos faz parecer guerreiras”.[7] O álbum vendeu ao todo 750 mil cópias na América Latina.

[editar] A saída de Luciana

No ano de 2004, Luciana Andrade anunciou sua saída do grupo, alegando não ter se encaixado no esquema de trabalho da banda, além de querer fazer outro tipo de som como o folk e o rock.[9] Apesar de Luciana Andrade ser a voz condutora do grupo,[5] as outras integrantes disseram que a saída dela surtiu um efeito positivo, pois fez com que todas reavaliassem tudo que estava acontecendo em suas carreiras.[10]

[editar] 2004: Blá Blá Blá

Terceiro álbum lançado pelo grupo, Blá Blá Blá é marcado pela ausência de Luciana Andrade. O Rouge aposta num pop mais agressivo e maduro. Blá Blá Blá vendeu 400 mil cópias e emplacou os hits "Blá Blá Blá", "Sem Você" e "Vem Dançar", que foram sucesso de público. As próprias integrantes compuseram diversas faixas deste álbum como "Na Palma Da Mão", "Pra Sempre Te Amar" e "Por Onde Quer Que Eu Vá (dedicada aos fãs). Há uma faixa multimídia para computador que abre como um CD-ROM contendo jogos com as integrantes da banda.
Nesse mesmo ano o grupo recebeu o Prêmio de Melhor Banda pela Academia Brasileira de Letras.

[editar] 2005: Mil e uma Noites

Mil e uma Noites foi a primeira coletânea do grupo e trouxe seis faixas inéditas, das quais foram lançadas "Vem, Habib", um sucesso do verão de 2005, e "O Amor É Ilusão". A sonoridade das músicas inéditas era voltada para as melodias do oriente.[11]

[editar] 2006: fim da banda e "pós-Rouge"

Em agosto de 2006 foi anunciado o fim da banda.[9] Entretanto, em Setembro de 2007 as quatro integrantes remanescentes se reuniram para gravar a trilha sonora do filme Bratz. Elas gravaram versões em português para as músicas "Open Eyes" ("Olhos Abertos"), "Bratitude" (Bratitude"), "It’s All About Me" ("Só Falam de Mim") e "Fabulous" ("Fabulosa"). Tais versões foram escritas por Milton Guedes e produzidas por Rick Bonadio.[12]

Nenhum comentário:

Postar um comentário